Era só uma passagem bonita,
Um acto de rendição e humildade.
Era só o coração a abrir uma fresta
Para sentir o calor da luz
Que se anunciava lá fora, convidativa.
Em vez disso, uma rabanada de vento gelado e seco,
Corrente de ar pandémica, sufocante, masculina,
Quase infectando o espírito.
Fecha-se a porta de novo.
Depressa, não.
Devagarinho.
Porque no amor
As mulheres não tem que ser
Sempre as derrotadas
E nem sempre é preciso chorar.
Antes erguer a cabeça e abrir o peito
A quem venha por bem e sem medo.
É que a liberdade não se serve arrogante ou altiva.
Bem-aventurada é a temperança das sábias feiticeiras
Um acto de rendição e humildade.
Era só o coração a abrir uma fresta
Para sentir o calor da luz
Que se anunciava lá fora, convidativa.
Em vez disso, uma rabanada de vento gelado e seco,
Corrente de ar pandémica, sufocante, masculina,
Quase infectando o espírito.
Fecha-se a porta de novo.
Depressa, não.
Devagarinho.
Porque no amor
As mulheres não tem que ser
Sempre as derrotadas
E nem sempre é preciso chorar.
Antes erguer a cabeça e abrir o peito
A quem venha por bem e sem medo.
É que a liberdade não se serve arrogante ou altiva.
Bem-aventurada é a temperança das sábias feiticeiras
Que, no caminho do bem,
Chegam como partem,
Tomando o tempo que é seu,
Tomando o tempo que é seu,
Apenas passando em paz,
Ensurdecedoramente silenciosas.
No comments:
Post a Comment