A esgueirar-se pelas frinchas
Da parede imaculada
Enegrecendo invisível
Até ao podre
São os pêlos brancos
Do gato vadio
Agarrados à malha preta
Do melhor vestido
É este mistério descontrolado
Desconcertante, cruel, desmiolado
Que nos inspira e atormenta
O quotidiano espiralado
O poema inacabado...
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