Oh a poesia cândida
Entre comichões e aflições
Noites mal dormidas
Consumições
Pudesse ser eu pomada
Mezinha, remédio, unguento
Em vez de poeta apaixonada
Refém da lamúria e do tormento
E talvez este prurido recorrente
Estancasse sua penosa torrente
E não mais eu sucumbisse
A tão sarnento talento!