Deve ser bom ser montanha
Ali solidamente agarrada
Àquela imensa vastidão
Aconchegada pelo azul sem fim
Majestosa
Sob o seu manto verde viçoso
Sempre acariciada
Por nuvens e ventos
E pelos raios de sol e da lua,
Pingos de chuva, trovões e nevões
Às vezes, sacudida por terramotos
Aluimentos ou escavações
Recortada por túneis, grutas,
Buracos, fendas e socalcos
Abrigo da vida que passa
Por todo o lado
Única e infinita.