A poesia é uma espécie de ecoponto,
Um transe de ayahuasca,
Um fungo decompositor.
Elixir regenerador,
Trip psicadélica estonteante,
Bonança misericordiosa
Depois da borrasca nauseante.
A poesia é um motor de combustão:
Entra gasolina, explode emoção.
A poesia é uma energia renovável,
Sem forma nem cor nem cheiro,
Altamente reciclável.
É incêndio de verão implacável,
Com o seu rasto negro e seco,
Feio, fétido, fértil.
A poesia é uma flor
De Hiroshima
Arrancando aos ossos a dor
De estar vivo sem amor
A circular...
- Catrapum!
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