Dizem que o amor não escolhe idade.
E é bem verdade:
O amor aparece dos 0 aos 100,
Quando se é adolescente,
Quando se é velhinho...
Seja ele príncipe,
Princesa ou ninguém!
O amor também passa muito tempo
Sem aparecer.
Às vezes, o que parece uma vida inteira,
Outras, só regressa mesmo
Pouco antes de se morrer.
Mas lá vai acendendo,
De quando em vez,
Para nos lembrar que estamos vivos
E podemos sempre confiar na insensatez.
- Sem nunca escolher idade,
É verdade.
Mas o amor também envelhece.
Vai ficando mais depressa cansado,
Embora entusiasmado,
Fica também mais sábio e apaziguado.
A experiência dá-lhe calma
E tira-lhe o medo.
Cada vez tem menos a perder,
Cada vez se farta mais cedo,
Porque, quando não encontra onde pousar,
Levanta voo cada vez mais alto,
Fecha os olhos e respira fundo,
Saboreando a brisa fresca que passa,
Para, de novo, se inspirar.
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